A política dos preços de combustíveis começou a mudar radicalmente em 31 de agosto de 2016, quando Michel Temer recebeu a presidência do Brasil e em seguida nomeou Pedro Parente presidente da Petrobras. Desde então, eles dois, Temer e Parente, são responsáveis pelos 121 reajustes da gasolina e do diesel.
O resultado da política de equiparação do preço interno dos combustíveis com os preços internacionais é a paralisação dos caminhoneiros, que não tiveram os fretes reajustados nos mesmos patamares, o desabastecimento e a insegurança. Além disto, em julho do ano passado, o governo Temer dobrou a tributação sobre os combustíveis, aumentando em cerca de 100% a incidência do PIS/Cofins.
Os preços da gasolina e do diesel sofreram aumentos de mais de 50% desde 2016. Para piorar ainda mais, as refinarias da Petrobras estão utilizando 70% de sua capacidade e o Brasil aumentou a exportação de petróleo bruto em 93%. Deste jeito, o Brasil deixou de produzir combustível com seu próprio petróleo para importar produtos refinados pelas empresas internacionais a partir do petróleo bruto que exportou.
Veja aqui vídeo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) sobre o assunto.
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