Cerca de 130 pessoas participaram da assembleia virtual na última terça (30/11) e aprovaram por maioria, houve apenas um voto contrário, que o SINJUSC deve priorizar o reajuste do auxílio médico-social e do auxílio saúde na negociação com o TJSC.
Os servidores ainda aguardam que o Tribunal honre o compromisso assumido com a categoria em relação ao reajuste do salário, do auxílio-alimentação e do auxílio-creche, mas também aprovaram na assembleia que o sindicato deve discutir o auxílio home-office, a remuneração do plantão judiciário e a quebra do limitador com o TJ dentro da perspectiva de uma reestruturação da carreira.
De acordo com a economista do DIEESE, Tamara Siemann Lopes, que também participou da assembleia, se o TJSC destinasse os R$ 90 milhões economizados às custas de quem estava em home-office para indenizar esses trabalhadores, cada um receberia 12 mil reais.
O estudo feito por Tamara também aponta que o impacto financeiro do reajuste do auxílio médico social é pequeno para TJ, mas pode significar muito para os aposentados destro do contexto do “confisco” realizado pelo governo por meio da reforma da previdência.
Outras pautas aprovadas na assembleia, desta vez de forma unânime, foram a prestação de contas anual do Sinjusc no período entre novembro de 2020 e setembro de 2021, e a previsão orçamentária do Sindicato para 2022.
Por fim, o dirigente da CTB, Mateus Graoske, fez o informe da mobilização em Brasília contra a PEC 32 que já está na 12ª semana consecutiva recebendo parlamentares no aeroporto, conversando com deputadas e deputados nos gabinetes e realizando atos políticos na frente do Congresso Nacional.
A assembleia referendou o papel de vanguarda que o SINJUSC vem cumprindo desde o princípio da campanha contra a reforma administrativa e aprovou que o Sindicato deve se manter firme nessa luta até que o projeto seja derrotado definitivamente.
Vamos aguardar.
Queremos aumento salarial diferenciado. Até 20 mil, um percentual, acima disso, um percentual menor, assim diminui a diferença.