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Assembleia em junho debate descompactação da tabela do TJSC

No próximo mês de junho, ainda sem dia confirmado, a diretoria do SINJUSC realiza uma assembleia para aprofundar o debate sobre a tabela de vencimentos das trabalhadoras e dos trabalhadores do judiciário catarinense.

De acordo com a presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues da Costa, “essa discussão sobre tabela salarial, a exemplo daquilo que o Sindicato defende historicamente, será pautada na próxima assembleia a partir da necessidade de construção de uma proposta que contemple todos os grupos funcionais, mas também alcance aposentadas, aposentados e pensionistas”.

TABELA DO TJSC É A MAIS COMPACTA NA COMPARAÇÃO COM MPSC E ALESC

A tabela do TJSC é a mais compacta das três ao apresentar entre os níveis uma diferença de aproximadamente 1,5%. Enquanto isso, a diferença entre uma referência e outra na tabela do MPSC fica em média de 2,5% e na Alesc fica em torno de 3,5%.

Na comparação da diferença entre os salários iniciais e finais, o vencimento básico do técnico do TJSC chega ao fim da tabela com um acréscimo de 51,55% sobre o valor pago no início, já no MPSC e na Alesc o VB mais que dobra ao longo da tabela, registrando aumentos de 154,83% e 166,16%, respectivamente.

A mesma comparação em relação aos analistas apresenta um crescimento de 56,92% no TJSC, 140,84% no MPSC e 180,53% na Alesc. Note que no Legislativo, o VB quase triplica na comparação entre o início e fim da tabela.

O debate sobre a descompactação de tabela passa necessariamente pelo ganho real, pois a diminuição da discrepância em relação ao MPSC e à Alesc depende do aumento dos valores percentuais entre os níveis e, consequentemente, dos valores nominais das referências.

28 comentários

  1. No meu entender, e acredito que no entender da grande maioria de todos nós, a implementação do ganho real precisa ser tratada antecipadamente com a administração, já na próxima reunião de negociação em Junho, paralelamente ao debate sobre a descompactação da tabela.
    A implementação do ganho real é URGENTE, “pra ontem”, pois todos nós estamos sentindo no bolso a falta que a nossa defasagem salarial está fazendo. Paralelamente, a mais “longo prazo” (espera-se, claro, que não tão longo assim…), esperamos então a conquista da tabela descompactada, que será outra grande vitória.

    • Olá Renato, a assembleia será em junho e você terá a oportunidade de propor a questão para que a categoria delibere.

    • Muito bem colocado, Renato. Vamos garantir esse ganho real (que não é muito), e já paralelo a isso, brigar por essa “descompactação”. E que realmente não seja um prazo tão longo assim… de preferência que saia esse ano ainda, assim como a malfadada GANS… aprovada e trancada pelo TJ….

  2. E sobre uma possível redução de carga horária diária? Um expediente das 12h às 18h, por exemplo?

      • A jornada de 6 horas é uma realidade antiga nos bancos e em inúmeros outros órgãos, inclusive do Judiciário de outras esferas… aparentemente não traria despesa ao Tribunal e melhoria MUITO a qualidade de vida dos servidores. Realmente seria ótimo publicar e debater sobre essa pauta.

    • Não Mário! No SINJUSC não tem brincadeira, tem trabalho! As comparações com MPSC e ALESC mostram a necessidade de uma descompactação. É dever do Sindicato informar a categoria e pautar a luta!

    • Opa Silésia, significa aumentar a diferença entre os níveis, resultando em ampliação do vencimento básico para toda a categoria.

  3. por favor,sempre que usar uma palavra mas culina abrange a todos. não precisa repetir a palavra trabalhador e trabalhadora, aposentado e aposentada. isso e um ERRO sei que não irão publicar . fica a dica

    • Olá Renato, como já explicamos várias vezes aqui, essa é uma questão política, trata-se de uma categoria em que a maioria é mulher, daí referência também no feminino!

      • Essa é uma questão da língua portuguesa. Trabalhadores, no plural, refere-se a homens e mulheres. Todos, refere-se a homens e mulheres. Não só não é necessário usar “todos e todas” como é incorreto. Mesmo assim, obrigado a todes.

    • Não Silesia, descompactar é aumentar a diferença entre uma referência da tabela e outra, ou seja, aumentar os valores dos níveis da tabela!

  4. Aqui no Rio de Janeiro, os servidores do TJ- RJ, tiveram uma reestruturação na carreira, com melhorias a partir do final do ano de 2022. Em 18 meses, tiveram reajustes acima de 50% nos vencimentos, nesse janeiro de 2024, ganharam mais 5,6%. O Plano de carreira, passou a mudar os níveis de 18 em 18 meses( antes demorava 24 meses).

  5. Já estamos em junho e nem sinal da GANS. Processo sigiloso no SEI. Não se sabe nem como será deferida e o pior de tudo é que não terá aplicação para os todos os servidores, como deveria ser. É extremamente frustrante. Progressões atrasadas. Atrasados nem sinal.

  6. Boa noite! Eu terminei minha graduação agora neste semestre, infelizmente perdi o acréscimo de 20% devido a mudança da lei. Será que o sindicato não poderia fazer nada pela gente que já estava na reta final da graduação , com o intuito de ganhar este dinheirinho.

  7. Não há necessidade de debates demorados e extensos. A solução é simples e atende a todos: criar um novo nível com 10 letras para todos, instituir o ganho real de 5% e o adicional de qualificação. Á conquista!

  8. Prezados, acredito que o debate sobre a descompactação é mais interessante que o ganho real, que é algo pontual. Acho que poderia ser negociada até mesmo uma redução nos primeiros níveis se for o caso, obviamente não aplicável aos atuais servidores.

    • Olá Francis, com todo o respeito a sua opinião, mas a ideia é aumentar os valores dos níveis para tentar reduzir a defasagem em relação às tabelas de MPSC e Alesc, não reduzir!

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