Na tarde desta quinta (20/04), cerca de 450 trabalhadoras e trabalhadores que participaram de maneira online e presencial da assembleia do SINJUSC aprovaram proposta de 15,4% – que é a soma da inflação (INPC-IBGE) de abril do ano passado até março de 2023 (4,36%) com 11% de ganho real – para iniciar as negociações da data-base 2023 com o TJSC.
Também foram aprovados os 5 eixos levados à assembleia pela diretoria do SINJUSC e previamente indicados pelo Conselho Deliberativo do Sindicato. São mais de 20 ítens, alguns, como a quebra do limitador e a equiparação do auxílio médico-social, possuem impacto econômico, outros, como a redução da jornada, podem inclusive representar economia para o Tribunal. Veja as propostas aprovadas CLICANDO AQUI.
Algumas propostas foram acrescentadas pelos participantes durante a assembleia e foram incorporadas: discutir a ampliação da rede de atendimento do SC Saúde e buscar a ampliação do prazo de retorno presencial.
PRIMEIRA ASSEMBLEIA COM PRIMEIRA PRESIDENTA
A assembleia deste dia 20 de abril entra para a história do SINJUSC como a primeira vez que o órgão deliberativo se realiza com uma mulher ocupando a Presidência do Sindicato. A Presidenta Carolina Rodrigues Costa, encerrou a assembleia dizendo que “nós não estamos aqui para tomar o lugar dos homens, mas queremos ser reconhecidas pela nossa capacidade, coragem e força”.
DATA-BASE PASSA PELA DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO COMO UM TODO
Na fala de abertura, a Presidenta do Sindicato destacou a importância da categoria não se limitar à defesa da remuneração e de condições de trabalho no judiciário catarinense, mas de todos os serviços públicos. Carolina entende que além de trabalhadoras e trabalhadores de um dos serviços públicos, no caso a Justiça, a categoria também é usuária dos serviços ou está inserida em uma comunidade (vizinhos, família, amigos) que também é. Nessa medida, defender o serviço público é defender uma vida digna para todas e todos.
Quero parabenizar o Sinjusc pelo ótimo trabalho.
Não a nada mais justo do que reivindicar direitos que são nossos. Tenho certeza que o Tribunal de Justiça vai reconhecer os nossos direitos, visto que, dinheiro tem de sobra para nos pagar. Por isso vamos continuar lutando.