Todas as trabalhadoras e os trabalhadores do Brasil têm pela frente uma Copa do Mundo de futebol e eleições para presidente da República, Congresso Nacional, governadores e deputados estaduais.
Se apenas estes dois assuntos ocuparão a maioria das manchetes dos jornais impressos e digitais, revistas, emissoras de rádio e TV que compõem o bloco hegemônico da mídia brasileira, o que estará na pauta de quem trabalha para alguém, para alguma empresa privada ou pública, ou para algum órgão público tem então menos chances de ser conhecido pela sociedade.
Para as trabalhadoras e trabalhadores, as manchetes dos jornalões não fecham a conta no final do mês, não faz surgir um posto de trabalho para os mais de 13 milhões de desempregados no País, não resolve definitivamente a disfunção no Poder Judiciário catarinense e tampouco faz valer um Plano de Cargos e Salários também reestrutura a carreira de todos e todas.
Os temas, os debates e as resoluções da Conferência dos Delegados Sindicais do SINJUSC de 2018, o resultado das Assembleias Geral Extraordinária e Ordinária de 21 de Abril, que delibera e encaminha a pauta da data-base de 2018 a partir dos resultados da Conferência, que por sua vez debateu e resolveu com base nas reuniões do Sindicato na base nos meses de Março e Abril, e também a partir das reuniões dos locais de trabalho, nada disso será tratado pelas empresas de comunicação.
O espaço de diálogo que os trabalhadores e trabalhadoras têm com a sociedade é a sua organização no Sindicato. E tudo começa com a filiação. Quanto mais filiados, mais forte, porque mais representativa, é a entidade. E quantos mais participarem das conferências e assembleias, maior peso tem na sociedade e, com isso, mais espaço tem para negociar com quem administra o Poder Judiciário.
2018 será um ano de muitas manchetes de futebol e sobre a disputa eleitoral. Para as empresas de comunicação, manchete boa é a que vende jornal, a que chama audiência. É como um parque de diversões. O brinquedo que mais emociona, tem mais fila.
2018 não acabará na Copa e nem na eleição. Até dezembro, e mais adiante em 2019, trabalhadoras e trabalhadores do Poder Judiciário terão este mundo à parte, de futebol e voto, diariamente nas manchetes. E também terão, na mesa do café em casa com a família e nos locais de trabalho, questões reais que impõem ritmos à sua vida. E para buscar caminhos coletivos que dêem solução a questões do trabalho, onde cada um e cada uma passa grande parte da vida, a porta sempre aberta é a do Sindicato. E sindicato forte é sindicato presente, que chama e vai para o debate nos locais de trabalho. E que convoca para a Conferência e para a Assembleia.
Em 2018, participe. Opine. Aponte caminhos. O Sindicato é onde podemos começar e efetivar mudanças. Organizados. Juntos!