Convocamos a categoria para ato unificado nacional contra a reforma administrativa na próxima quarta-feira (30/09). Ações virtuais e físicas devem acontecer em todo o Estado e, em Florianópolis, está agendada mobilização simbólica, às 10h, na frente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Servidores da região, que não são ou moram com pessoas do grupo de risco, podem participar, sempre respeitando o distanciamento mínimo e o uso de EPIs. Haverá medição de temperatura, álcool gel e demarcação de espaço do local. A agenda foi debatida hoje (24/09), com lideranças de Santa Catarina e na semana passada, com representantes sindicais de vários Estados com o apoio da Fenajud.
Nos atos virtuais, para marcar a posição da categoria neste Dia, recomendamos a utilização das mídias sociais com foto de cartazes utilizando as hashtags #naoareformaadministrativa e #emdefesadoserviçopúblico e marcação dos deputados federais de SC.
Já alertamos aqui e aqui sobre o perigo da reforma aos nossos direitos e da falácia que somente novos servidores serão atingidos. A proposta se iguala à reforma trabalhista que retirou vários direitos dos trabalhadores da iniciativa privada sob o pretexto de gerar mais empregos (onde estão?). Agora, o governo quer mexer no funcionalismo público para acabar com “privilégios”, mas adivinha quem ficou de fora da reforma? Militares, magistrados, promotores, parlamentares. Ou seja, o alto escalão do funcionalismo não será afetado.
Servidor, se você não ganha R$ 30 mil mensais, é exatamente no seu salário e direitos que querem mexer.
A reforma prevê:
– Fim da Estabilidade
– Novas formas precárias de contratação e Fim Do Regime Jurídico Único
– Enxugamento de Plano De Cargos e Carreiras
– Privatização de serviços essenciais
– Não ataca privilégios
Além disso, o governo também manobra em paralelo, o Plano Mais Brasil: (PECS 186 (emergencial), 187 (revisão dos fundos) e 188 (pacto federativo), já falamos diversas vezes desse projeto aqui no site e dos impactos ao serviço público. Em resumo, juntas as propostas autorizam o corte de 25% da jornada de trabalho e nos salários, proibição de concursos e vedação a reajustes e promoções quando os entes atingirem os gatilhos fiscais.
Vai ter luta!
Para barrar, só com mobilização. Com muito esforço e articulação, conseguimos engavetar a reforma da previdência estadual, mas agora, a Luta é maior é precisamos de muitas e muitos mobilizados no enfrentamento.
É isso aí. Não é possível que deixemos esses “vende pátria” destruírem o pouco que resta do Brasil.
Sob a bandeira de combater a corrupção e privilégios, entregam o país e destroem o serviço público.
Como foi bem colocado no destaque acima, quantos empregos foram criados com as “reformas”? Diziam que o país decolaria, mas isso não aconteceu, tampouco, acontecerá. E o povo amargando fome e miséria.
Esses “office-boy made in USA” acham que o Brasil tem que ser o quintal dos gringos e aplicam por aqui todas as receitas que o império lhes determina. São capachos e se dizem patriotas.
Devemos mostrar a esses “capitães do mato” que temos dignidade e consciência de classe.