Pela primeira vez, servidores têm espaço no Comitê Nacional de Atenção Integral à Saúde do CNJ

Pela primeira vez, sindicatos têm espaço no Comitê Nacional de Atenção Integral à Saúde do CNJ para falar sobre a saúde dos servidores. Nesta manhã (26/06), o diretor do SINJUSC e coordenador de Saúde e Previdência da Fenajud, Guilherme Peres, participou da reunião do Comitê em Brasília, e apresentou os dados da Pesquisa Nacional realizada em todo o país com os servidores. A pesquisa é uma parceria com a Universidade de Brasília (UNB).

➡ Sindicatos abrem espaço para saúde no Conselho Nacional de Justiça

Agora, o SINJUSC leva as demandas da categoria no II Seminário de Saúde dos Magistrados e Servidores, dias 4 e 5 de setembro. Conforme reportado aqui, em março deste ano, o Conselho Nacional de Justiça realizou o I Seminário. Com exceção da magistratura, a saúde dos demais integrantes do judiciário não esteve na pauta.

➡ CNJ fala da saúde dos juízes. Comitê de Saúde em SC foi esvaziado

➡ SINJUSC oficia CNJ e cobra participação dos servidores no Comitê Gestor Nacional de Saúde

Espaço dos trabalhadores
Durante o Seminário, além da apresentação dos dados da pesquisa, os sindicatos garantiram espaço na programação com palestra da professora doutora, Ana Magnolia Mendes, que coordenou a pesquisa na UNB e oficinas para os servidores. Também ficou acordado que será discutido uma proposta de minuta nacional, construída com sindicatos e associações dos magistrados, sobre o benefício de saúde à categoria.

Trabalho conjunto
O avanço é uma cooperação do SINJUSC, Fenajud e Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal) e MPU (Ministério Público da União), que após extenso diálogo conseguiram incluir a pauta saúde dos trabalhadores no Comitê Nacional de Atenção Integral à Saúde do Conselho.

Causa de adoecimento
Segundo dados divulgados da pesquisa (veja aqui), o esgotamento mental foi o principal risco apontado por quem respondeu ao questionário (76% das amostras). Falta de sentido do trabalho (70%) e falta de reconhecimento (56,8%) também aparecem em destaque. 45% dos entrevistados afirmam que o trabalho no judiciário os coloca em baixo risco de adoecimento psicológico. Outros 16% disseram que estão submetidos a riscos altos, e 39%, a riscos médios.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *